Pout pourri de slides

Pout pourri de slides
Link para minha galeria no Flickr
"Eu tinha uma apresentação vital para fazer em minha carreira, mas o material que havia preparado estava muito aquém do desejado. O bom-gosto e a experiência da Manuela Loddo me ajudaram a garantir o emprego e mudar de vida. Até a insegurança na hora da apresentação fica menor quando se tem um material sensacional para projetar."
Prof. Dr. Eduardo Bessa
Universidade de Brasília
"A gente é suspeito por fazer propaganda em família. Mas a Manu tem me ajudado muito com as apresentações que faço no trabalho. Desde a estruturação dos assuntos até a organização visual. Uma boa apresentação facilita o apresentador e prende a atenção do público. Sempre recebo elogios pois todos acompanham com facilidade as apresentações. Obrigada, Manu!!!"
Carolina Loddo
Data Processing Engineer - EUMETSAT

Postagem em destaque

Quer melhorar suas apresentações? Fale comigo!

Resolvi oferecer o serviço a você, que anda levemente desconfiado de que tem gente dormindo durante suas apresentações. Viram os depoimen...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Quantos slides por apresentação?

 Depende. Tudo é relativo. Você pode proferir uma linda palestra sem usar o PowerPoint. Se for capaz, talvez seja a melhor palestra de todo o evento. Mas pode usar o PowerPoint para ilustrar seu discurso. Mas lembre-se: tudo que for projetado tem um poder muito maior de captar a atenção das pessoas do que você próprio terá. Nós temos, na visão, um canal de entrada de informação poderosíssimo. O que nos aparece por esse sentido tem a força de buscar no nosso repositório da lembrança uma série de informações que farão sentido diferente para cada pessoa a cada imagem apresentada. Difícil de entender?

Então vamos tentar buscar a concretude dos irmãos Heath. Digamos que você irá falar sobre futebol. Sobre o Dunga, por exemplo, já que é o assunto da vez. Pode proferir um discurso sobre ele sem mostrar uma imagem dele. Pode falar bem. Pode falar mal. Pode só falar, sem apoio visual. Mas, digamos que queira enfatizar um aspecto positivo do Dunga. Falar bem. Enquanto fala, mostre uma imagem de Dunga fazendo uma linda jogada. Enquanto ouvem sua voz, as pessoas apreciarão a imagem, sua estética, e resgatarão, na lembrança, as sensações boas que aquela imagem lhes causa. Digamos que queira, ao contrário, falar mal. Enquanto fala, mostre uma imagem de Dunga fazendo cara feia, xingando, imagens captadas em momentos de raiva do atual técnico da seleção. Ao ver a imagem, enquanto você fala, é natural que as pessoas, desta vez, resgatem na sua memória momentos desagradáveis.

Em suma: tudo o que você fala pode ser amplificado em sua carga semântica dependendo da carga emocional da imagem projetada associada ao tom de seu discurso. Essa é a lógica da definição de quantos slides por apresentação. Pergunte a si mesmo: preciso usar imagens? Com que objetivo? Posso proferir um discurso inteiro com uma única imagem? Que reação desejo que cada imagem cause na platéia?

Lembre-se: a mesma história pode ser contada de diversos modos. Você pode falar bem... ou mal... de Dunga com nenhuma imagem, com uma única imagem ou com uma sequência delas. Cada formato escolhido causará um impacto emocional e consequentemente racional em sua platéia. É essa reflexão que determina a quantidade de slides em uma apresentação. Você pode ler a mesma fábula ilustrada ou não. Isso depende sempre de seu público e do objetivo da comunicação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário