Pout pourri de slides

Pout pourri de slides
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"Eu tinha uma apresentação vital para fazer em minha carreira, mas o material que havia preparado estava muito aquém do desejado. O bom-gosto e a experiência da Manuela Loddo me ajudaram a garantir o emprego e mudar de vida. Até a insegurança na hora da apresentação fica menor quando se tem um material sensacional para projetar."
Prof. Dr. Eduardo Bessa
Universidade de Brasília
"A gente é suspeito por fazer propaganda em família. Mas a Manu tem me ajudado muito com as apresentações que faço no trabalho. Desde a estruturação dos assuntos até a organização visual. Uma boa apresentação facilita o apresentador e prende a atenção do público. Sempre recebo elogios pois todos acompanham com facilidade as apresentações. Obrigada, Manu!!!"
Carolina Loddo
Data Processing Engineer - EUMETSAT

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Resolvi oferecer o serviço a você, que anda levemente desconfiado de que tem gente dormindo durante suas apresentações. Viram os depoimen...

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Gestalt que faltava nesta coleção

Quando descobri o livro de João Gomes Filho, a primeira coisa que pensei foi "puxa, como este livro fez falta na minha monografia". Como nunca é tarde para aprender, incluí o livro aí na coluna "meus livros", com o link para o site Estante Virtual, onde ele pode ser adquirido. Os princípios da Gestalt, aliás, são a base de muitos outros princípios de design. Arquitetos, comunicadores e designers conscientes usam esses princípios e dão seus próprios nomes a eles. Muitos deles são nominados igualzinho à nomenclatura da Gestalt. Proximidade, por exemplo. Outros já definem seus próprios léxicos. Ouvi, por toda minha vida de arquiteta (que não foi tão longa), o termo "unidade arquitetônica". "Que projeto sem unidade". "Ah, esta obra tem unidade". Unidade é Pregnância. Convenhamos, unidade é mais fácil de dizer do que pregnância. Mas não é que é a mesma coisa? Uma forma, um objeto, um edifício ou uma cidade são mais ou menos pregnantes do mesmo jeito que têm mais ou menos unidade. ;-)


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tutoriais bacanas sobre PowerPoint e algumas ferramentas comentadas

Hoje descobri um site bacana para quem quer aprender a usar o PowerPoint, o http://presentationsoft.about.com/ . Encontrei ali desde dicas para usuários iniciantes até coisas bem avançadas. Tenho lido e explorado outras ferramentas de apresentações, e acho que posso listar vantagens e desvantagens de uns e outros. Essas vantagens têm relação com o tipo de usuário e uso que são feitos. Por exemplo, o Prezi é muito bom para compartilhar, divulgar etc. Mas ele tem pouquíssimos recursos de edição de imagens, de ilustração etc. Por outro lado, é muito bacana o tipo de raciocínio que ele permite, além das possibilidades de aproximação e distanciamento da informação. Logicamente, com os devidos cuidados para as pessoas não ficarem tontas.

O PowerPoint é bem amigo em aspectos de integração com outras ferramentas, mesmo que não sejam da Microsoft. Tudo bem, é comum ele dar aquela travada no módulo de integração com gráficos do Excel. Já ocorreu comigo de ele aproximar valores em um gráfico de pizza criando uma pizza cuja soma das fatias não fechava em 100%. Aí a gente vai lá e ajusta os valores manualmente. Mas ainda tem vantagens, eu só citei alguns bugs. Uma delas, já falada aqui, é a aplicação dos padrões visuais, estilos, palheta de cores. Criou em um, aparece na coleção de estilos do outro. Mais vantagens do PowerPoint são as ferramentas de criação de formas e formatação de imagens. Quebram bem o galho. As animações, se bem aplicadas, também ajudam a contar boas histórias. O Smart Art dá um ganho de rapidez e favorece a padronização.

Agora vou começar a explorar o Adobe Edge Animator. Porque o PowerPoint é limitado quanto à visualização por dispositivos móveis. Acho que o Animator, no novo pacote Creative Cloud, da Adobe, promete. Hoje, trabalho minhas imagens no Gimp (o Photoshop é muito caro), deixo o fundo transparente, exporto para png e depois, no PowerPoint, insiro a imagem em png. Com o Creative Cloud já é possível editar imagens no Photoshop, fazer ilustrações com o Illustrator, e o resultado já é facilmente inserido no Edge Animator, com bons recursos de animação. As apresentações podem ser tratadas como filmetes mesmo, sem dificuldade nenhuma. E o melhor, o arquivo gerado é em HTML 5, o que permite, finalmente, a visualização em tablets, smartphones e coisas do tipo, além da acessibilidade. Por um preço acessível, o que é melhor. Novo aprendizado a ser construído e validado.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Quanto mais quente, mais próximo.

Muita gente sabe que quando o pé-direito de um ambiente é muito alto e se quer dar uma ideia de rebaixamento, basta pintar de uma cor escura. De modo inverso, se o pé-direito é muito baixo, a gente pinta de branco ou com uma cor bem clara para dar ideia de que é mais alto. Mas o que isso tem a ver com apresentações? Kosslyn, em seu livro Graph Design for the Eye and Mind (na coleção da barra direita deste blog), cita estudos que explicam esse efeito. Tudo está relacionado ao comprimento de onda das cores e seu impacto em nossas retinas. Percebemos as cores quentes e as escuras, de maior comprimento de onda, como se estivessem mais próximas, e as cores frias e as claras, de menor comprimento de onda, como se estivessem mais distantes. Isso sugere que otimizemos a capacidade de percepção, buscando sempre apresentar, em informação visual, a cor fria mais atrás do que a cor quente. Consideremos duas linhas de um gráfico, por exemplo, uma delas em azul (fria) e a outra em vermelho (quente). A azul deve ser posicionada atrás da vermelha. Caso contrário, a sensação visual será de que, no ponto em que se cruzam, a azul estará "empurrando" a vermelha, impedindo sua aproximação. A sensação não é consciente, mas é suficiente para desviar a atenção do observador para esse "problema", que ele não racionaliza, mas percebe, impedindo-o de dedicar toda sua atenção à informação do gráfico.

domingo, 2 de junho de 2013

A mesma coisa outra vez...

Hoje segui um tweet do blog de Garr Reynolds (http://www.presentationzen.com/presentationzen/2013/05/no_excuse_for_t.html), no qual ele referencia um texto muito bom de Jay Lehr, geólogo americano acostumado a participar de palestras e proferi-las no meio acadêmico (http://www.geol.wwu.edu/rjmitch/stoning.pdf). É uma leitura excelente, na qual o autor dá boas dicas de como preparar e fazer apresentações, tanto sob o aspecto dos slides como da comunicação e da atitude do palestrante. O legal do texto é a data: 1985, muito antes da era PowerPoint. Por ali podemos ver que as pessoas se apresentam mal desde sempre, e que os problemas que hoje são narrados, blogados, tweetados, tumblrados, facebookados, redessocializados, compartilhados, escritos e reescritos, ocorrem desde que as pessoas se apresentam, com ou sem ferramenta para ajudar ou atrapalhar. Ou seja, fazer malfeito não é privilégio da era da informação. Fazer bem feito é uma escolha de quem quer arregaçar as mangas, dar duro e investir tempo e carinho nas pessoas que estão investindo seu tempo e carinho para ver e ouvir um palestrante.