Pout pourri de slides

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"Eu tinha uma apresentação vital para fazer em minha carreira, mas o material que havia preparado estava muito aquém do desejado. O bom-gosto e a experiência da Manuela Loddo me ajudaram a garantir o emprego e mudar de vida. Até a insegurança na hora da apresentação fica menor quando se tem um material sensacional para projetar."
Prof. Dr. Eduardo Bessa
Universidade de Brasília
"A gente é suspeito por fazer propaganda em família. Mas a Manu tem me ajudado muito com as apresentações que faço no trabalho. Desde a estruturação dos assuntos até a organização visual. Uma boa apresentação facilita o apresentador e prende a atenção do público. Sempre recebo elogios pois todos acompanham com facilidade as apresentações. Obrigada, Manu!!!"
Carolina Loddo
Data Processing Engineer - EUMETSAT

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Luz, sombra e imagens que enganam

Em postagem antiga, comentei sobre Frutiger e suas considerações sobre a luz e a sombra como elementos igualmente importantes na construção da imagem. Acabo de voltar da exposição de Escher no Centro Cultural Banco do Brasil. É a segunda vez que Escher vem a Brasília. Agora em grande estilo. Filas de curiosos para se embasbacar com os desenhos do grande artista, arquiteto, que dominou como nenhum outro a matemática para transformar cenas da natureza em enigmas visuais.

Escher convida a muitas reflexões sobre o design de apresentações. Uma delas, que comento inicialmente, é o uso controlado de áreas de luz e sombra. Diferente de Escher, que planeja imagens que nascem da luz para a sombra e depois da sombra para a luz. Basta olhar para o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=WwiYpV_-s0U&NR=1 para entender melhor o processo.

Depois de ver o vídeo, podemos observar a imagem abaixo e refletir sobre ela. Um simples gráfico de barras. O que há de errado com ele?













Note a distância entre barras. Quanto mais essa distância se parecer com a largura da barra, mais se reforça a impressão de que há barras brancas no gráfico. Isso gera confusão na percepção da imagem. Geralmente quem cria gráficos não tem formação em design e não observa a imagem que cria com vazios, brancos ou luz. Está tão fixado nos dados que se esquece de que o gráfico é uma imagem, e o espaço vazio faz parte da imagem. De repente, o gráfico fica confuso e atrapalha a percepção.

Kosslyn nos ensina a usar nossa limitação de percepção e desenhar gráficos de barra mais facilmente percebidos. A distância entre as barras, mais segura, é o dobro da largura da barra. Não dá? Use o princípio da discriminalidade, de Kosslyn: "duas entidades distintas só são percebidas se forem suficientemente distintas." Esse suficientemente, para Kosslyn, é uma diferença de no mínimo 25%. Em seu gráfico, distancie as barras em uma largura pelo menos 25% menor ou maior do que a barra do gráfico. Além disso, o mesmo Kosslyn sugere a regra dos 4: "nosso cérebro involuntariamente agrupa a informação em conjuntos de quatro".

Escolha as quatro variáveis mais relevantes para seu ponto de vista e apresente-as suficientemente espaçadas. Resolvida a questão!
Não é preciso ser nenhum Escher para trabalhar nesse nível da percepção. O que se espera é não criar novas imagens com luz que possam vir a atrapalhar a percepção da imagem gerada pelos espaços preenchidos com sombra ou cor.

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