quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Uma imagem, duas histórias
Em postagem anterior, comentei sobre o efeito da atenção dividida. Mostrei o gráfico de barras e o princípio da discriminalidade de Kosslyn, que diz que duas categorias só são percebidas como distintas se a diferença entre suas dimensões for grande o suficiente (em termos numérios, 25%). No post, mostro que se a distância entre as barras for da largura delas, percebem-se novas barras com o fundo branco, o que pode confundir o observador . Em meu livro, aponto ilusões óticas que são produzidas por oscilações da atenção, efeito comentado por Modesto Farina (veja no livro Psicodinâmica das Cores em Comunicação). Nelas, nosso cérebro alterna a atenção entre as áreas preenchidas com preto e as áreas preenchidas com branco. Cada uma delas conta uma história. Frutiger (Sinais e Símbolos) diz: "...na verdade, quando desenhamos, o que acontece não é o acréscimo do preto, mas a remoção da luz." E afirma a importância de se perceber as proporções de claros e escuros nas imagens construídas. Isso é extremamente importante em apresentações. Quantas vezes nos concentramos tanto nas imagens que nem prestamos atenção na composição da tela como um todo, que talvez possa trazer outra imagem, e por conseguinte outra mensagem? Compartilho o lindo vídeo da premiada propaganda em Cannes 2010, por BorghiErh/Lowe para o Skip da Unilever Argentina. Simplesmente brilhante. Se não tiver paciência para ler o post, vá direto ao vídeo, ele fala tudo o que escrevi aí e mais um pouco.
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