Na semana que passou, conduzi mais uma oficina Design de Apresentações. A turma era muito animada e participativa. Esta é minha terceira turma, e acho que mais aprendo do que ensino. Tirei várias lições desta oficina. E uma delas foi a reflexão mais amadurecida sobre o uso de slides mestre. Passei muito tempo explicando a importância de um padrão visual, como sempre. As oficinas focam muito na questão do padrão norteando a apresentação, orientando o olhar e reduzindo a carga cognitiva.
Após a aula sobre tipos de slide de um padrão, expliquei que o modo de preservar o padrão no PowerPoint é utilizando o recurso de slide mestre. Só que esse software oferece tantas opções de slide mestre que se torna difícil optar por um deles. O problema aumenta quando a gente começa a analisar cada template de mestre do programa. Todos eles oferecem imagens no plano de fundo. Imagens decorativas que se repetem. Imagens que desviam olhar para informação nenhuma.
Assim, a dica é criar seu próprio padrão. Simples, com plano de fundo de um único tom. Também é muito importante definir uma palheta com poucas cores no seu mestre: segundo Duarte, três cores no padrão. Acha pouco? Tudo bem, use mais duas, no máximo, uma para destaques e outra neutra.
Mas dá um trabalho danado criar um mestre, e só preciso de uma apresentação com dez slides. Nesse caso, não vá perder tempo com o mestre. Escolha o mais simples de todos, exiba-o e apague tudo o que tem nele. Crie uma estrutura com grid e linhas guia para orientar seus alinhamentos, e vá em frente.
Agora, se sua apresentação é longa, complexa, tem várias partes e você provavelmente terá que reutilizá-la, vale a pena criar um padrão para cada tipo de slide, com um mestre que você vai definir, nomear e salvar para usar depois. Vai tomar um tempo grande, mas só para a primeira. Nas outras, vai estar tudo mastigado e fácil para editar!
sábado, 4 de setembro de 2010
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