segunda-feira, 7 de junho de 2010
Como trabalhar o conteúdo de apresentações?
Hoje acrescentei mais dois livros que acho que são fundamentais para a construção do discurso. A Arte Poética, de Aristóteles, e Idéias que Colam, dos irmãos Heath. Aristóteles fala de muitos elementos fundamentais às boas narrativas. São elementos que tornam eternas algumas fábulas e outras narrativas épicas. Um deles é a surpresa. Para haver surpresa, é preciso haver ritmo. Apresentações são nada mais do que narrativas. Devem ser estruturadas como relatos, com princípio, meio e fim. E o que as torna eternas, memoráveis, diferentes? Um dos elementos é a surpresa. para Aristóteles, as grandes narrativas precisam de grandes mudanças, que façam como que o leitor ou a platéia fique emocionada, com pena, com raiva, enfim, que desperte algum sentimento profundo em relação à narrativa. Veja Édipo Rei, por exemplo: o sujeito era o máximo, descobriu o enigma da esfinge, salvou toda a cidade, casou-se com Jocasta, tornou-se rei do pedaço. De repente, a rainha é sua própria mãe. Que mudança radical! O livro dos irmãos Heath não é diferente. Fala de seis elementos comuns às boas narrativas, analisadas nos discursos e nos processos pedagógicos de grandes professores americanos: simplicidade, surpresa, concretude, credibilidade, sentimentos e relatos. Esses princípios, aplicados a apresentações, tem o poder de construir apresentações fantásticas e inesquecíveis!
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